sexta-feira, 21 de maio de 2010

Dear

Segunda-feira, 3 de maio de 2010, 22 horas. "Slow life" do Grizzly Bear, "The hardest part" do Coldplay e "All I believe in" do The Magic Numbers no #nowplaying. :)

Mais um livro se foi e cá estou sem internet, digitando esse texto no WordPad já que até agora não tive a cara-de-pau de tentar baixar um Word. Chorando. É, caros leitores, vocês me conhecem, sou fraca com livros. Livros e filmes. "Querido John" não acabou tão feliz quanto eu imaginava, e eu sofro. Não só pela história (não, eu não vou te contar o fim e nem o desenrolar desse livro, caro leitor), mas por mais um livro que acabo e você pode sim me achar uma boba, mas a cada livro que eu finalizo e guardo, um pedaço de mim fica com ele. Dá vontade de agarrá-lo e beijar a capa em agradecimento a cada minuto de leitura (não que eu não faça isso...) e lê-lo todo novamente. É, depois de ler "fim", quero voltar para o Prólogo e se eu não me controlar faço isso mesmo. Não que eu não o volte a ler, porque, acredite, o faço, mas porque eu ainda tenho que botar meus pedacinhos em seus devidos lugares antes de começar tudo de novo. Bom, pensando bem, a segunda vez nem doe tanto, já que já tenho certeza do final, mas a segunda leitura é conhecida por você ler melhor o que você não leu direito na primeira vez e claro, recomeçar cada emoção novamente, as boas e as ruins. Uau, sério, imagino o quanto você, caro leitor, deve estar achando que sou egoísta. Eu sei que o mundo tá se acabando em doenças e ódio e eu aqui, "sofrendo" por besteira. Tenho total consciência que o que acabei de ler não é realidade, mas e se fosse verdade? E se tivesse acontecido comigo? Como eu estaria hoje? Será que eu passaria por essas mesmas coisas desse mesmo jeito? Sim, eu me envolvo demais. Livros são experiências de vida para mim e me fazem pensar muito. E acredite, eu não fico real e fisicamente triste, já que essas histórias me fazem um bem danado, por mais que nem todas tenham um final super feliz, mas é legal ficar se perguntando o que poderia ter acontecido depois que o autor resolveu botar o último ponto final. É, meus caros, a vida segue. Tanto em âmbitos imaginários, quanto na vida real. E eu, bem, tá na hora de eu parar de chorar. Foram 5 dias de ótima e rápida leitura. Eu não comi o livro, o engoli em desespero, como quem tem medo de morrer antes de saber o que a última página vai dizer. O livro fez muita justiça a minha vontade louca de saber o fim da história. Surpreendente a cada página. Que venha o próximo livro, porque as lágrimas já secaram e tá na hora de alegrar e desfazer o meu coração mais uma vez. Nada melhor de que bons ciclos de boas emoções. Deus abençoe essas emoções gostosas gravadas em papel e tinta ou filmadas num cenário. Oh, que Deus abençoe!

2 comentários:

  1. se você contasse o fim de Dear John , eu te matava :)

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  2. "Livros são experiências de vida para mim e me fazem pensar muito."

    Sinto o mesmo que você. (:

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